Tagged: mobile

2020, O ano que já “Cancelou” (ou não).


foto-artigo-vuca

A crise da covid-19, infecção respiratória causada pelo novo coronavírus tende a ser a maior desde a Segunda Guerra Mundial ou a Peste Negra.

Para muitas marcas, com a pandemia de 2020 foi necessário cancelar uma série de projetos, fazer cortes de colaboradores e o impacto das restrições de segurança levou empresas despreparadas para a transformação digital a falir.

O mercado de alimentos, o varejo em geral e sobretudo o entretenimento tornaram-se totalmente digitais e o dinheiro praticamente desapareceu.

Para alguns, o ano 2020 já “Cancelou”.

Ou não! Historicamente pandemias ajudaram megacorporações a crescer ainda mais.

Vivemos a Era da Resiliência

Toda mudança no mundo surge a partir de um cenário de incerteza ou instabilidade. A Transformação Digital dos tempos atuais assusta algumas empresas sobretudo pela velocidade hiper acelerada que as novas tecnologias trazem.

O covid-19 está se mostrando a força mais disruptiva da nova Era cada vez mais volátil, complexa e repleta de incertezas, que vem reunindo em tempo real dados capazes de interpretar sentimentos e novos comportamentos para repensar metas e fórmulas antigas.

Empresas que já investiam em home office, processos ágeis, canais de venda digitais e novas entregas (serviços e conteúdos) levam vantagem.

COVID-19 e o MUNDO V.U.C.A

Apesar de não se tratar de um conceito novo, muitas empresas ainda não sabem o significa V.U.C.A e, portanto, como ainda não mudaram o mindset, não sabem bem como se comportar e o que fazer para minimizar os efeitos nesse cenário com perguntas que vão muito além de “O que fazer?” “O que dizer?” “Onde ir?”.

Mas sim, como você vai ser relevante para os seus clientes hoje e depois da crise criando um “long tail” (Cauda longa) de ações? Como vai se comunicar com agilidade, praticidade e imediatismo? Ou como vai ajudar a sociedade a retomar com resiliência?

images.png

V.U.C.A é um acrônimo que vem do inglês: Volatility (volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity (ambiguidade) e surgiu nos Estados Unidos na década de 90 para definir estratégias ágeis e complexas para um mundo veloz, repleto de incertezas, que pede agilidade no modo de pensar e agir com um novo “mindset”.

O mindset V.U.C.A

No conceito V.U.C.A é necessário ter um mindset criativo e de resiliência para lidar com a volatilidade das grandes e rápidas mudanças, aceleradas hoje por transformações tecnológicas e pelas incertezas que permeiam diferentes segmentos da sociedade moderna representados por uma diversidade de micro targets.

Há também uma complexidade no sistema que nos leva à inúmeras variáveis de causas e efeitos, onde fica difícil entender o cenário como um todo, que por sua vez é ambíguo, interconectado e com um novo ecossistema de diferentes players, o que pode ser complicado de entender que o mercado mudou. O cliente mudou. O negócio mudou e continuará mudando…

#SOMOSTODOS STAKEHOLDERS

Talvez a maior contribuição do mindset V.U.C.A seja ajudar as empresas a pensar mais holisticamente sobre seus negócios e também para a sustentabilidade da cadeia de valor.

Com novas práticas de colaboração ao longo dessa cadeia surgem também novas relações entre acionistas, colaboradores, fornecedores, clientes e comunidade. Onde o propósito de uma marca é gerar valor para todos os envolvidos em suas atividades, os “stakeholders”. Em vez de verdades absolutas, temos cada vez mais fatos que precisam ser montados como um quebra-cabeças holístico, para tentar entender uma realidade muito mais complexa e ser capaz de dar respostas na mesma velocidade com que somos provocados pelas demandas, com uma postura voltada às pessoas, sustentabilidade econômica e visão de longo prazo.

Case V.U.C.A 

Em plena pandemia global, quando por medida de segurança não podemos nos reunir em eventos públicos, muitos segmentos sofreram forte impacto. As indústrias que mais dependem de bilheteria como cinema, parques temáticos e shows foram as primeiras e serem impactadas e se calhar as últimas a se recuperar.

Em Portugal, por exemplo, as salas de cinema vivem hoje a maior crise que a indústria da sétima arte já assistiu. Uma publicação no MediaLab. do renomado ISCTE – Instituo Universitário de Lisboa apontou uma quebra de mais de 75% do número de espectadores e em receitas até o momento no país.

https://medialab.iscte-iul.pt/to-be-continued-o-cinema-em-tempos-de-pandemia/

Por outro lado, o relatório “CORONAVIRUS TRENDS REPORT” da Dentsuaegis Portugal, mostra que a tendência de consumo de conteúdo digital desde o início do surto cresceu de forma significativa no país com downloads de aplicações, interações nas redes sociais e websites de serviço e conteúdo aumentando em 61% seu tráfego on-line.

Fonte: “Coronavirus Trends Report”.

Em 2020 o Rock in Rio completa 35 anos e infelizmente por razões óbvias de pandemia o mega evento não poderá ser realizado.

Mas o ano não cancelou pra quem tem Rock no nome. A marca aposta na inovação humana, construindo de maneira colaborativa (“asset” ideal para o momento), uma grande jornada de aprendizado transformando pessoas em protagonistas.

Entendendo a crescente demanda por conteúdo omnichannel, o Rock in Rio vem há muito tempo movimentando suas plataformas que começa sempre no ano anterior ao festival e através de um “long tailcom Meet Ups e Cursos on-line, Webinares e o Rock in Rio Innovation Week  vem criando experiências de aprendizado que integram conhecimento e entretenimento, o chamado Edutainment de Walter Disney no livro “Learning from Mickey, Donald and Walt: Essays on Disney’s Edutainment”.

Durante o isolamento social tive a oportunidade de escrever artigos, gravar webinar e recentemente fiz o curso do Rock in Rio sobre “Gestão de eventos de sucesso” e acompanhei a Websérie na plataforma de vídeos, interagi nas redes sociais da marca e fiz parte de um grupo de estudos no WhatsApp do projeto criado para dialogar e compartilhar conteúdo. A marca observa muito suas redes interagindo com clientes, parceiros e fãs em todos os pontos de contato, e tudo que envolve Rock in Rio tem um storytelling onde o grande desafio é fazer virar realidade (storydoing).

Faça e Aconteça, Troca de Conhecimento e Inspiração, passion points que integrados na estratégia do Conteúdo Líquido e a Cultura do Fã geram o engajamento e a empatia fundamentais para essa mudança de mindset.

Veja mais sobre Estratégias Digitais: A Cultura do fã e o Conteúdo Líquido: https://setexperimental.wordpress.com/2020/04/14/fas-sao-os-melhores-storytellers/

Tudo isso dentro do conceito V.U.C.A se traduz em: Visão de possíveis oportunidades no mercado. Entendimento de desejos e demandas. Clareza no relacionamento com todos criando um canvas de negócio baseado na melhor experiência entre os stakeholders. Agilidade na maneira de aprender e reaprender. E não cancelar o ano!

 “Olhar para fora de maneira ampla, com criatividade, ouvir todos os stakeholders, ouvir todo mundo e refletir. O Rock in Rio tem essa sensibilidade de saber conectar pessoas e necessidades criando um grande experimento” Agatha Arêas – Vice President, Learning Experience Rock in Rio.

E o pós-Covid não será diferente

A pandemia do covid-19 mostrou como buscas, demandas e comportamentos de compra dos consumidores podem mudar muito rápido, e nesse caso, o mindset V.U.C.A pode ajudar a AGIR E REAGIR em tempo real. A conexão entre marcas e pessoas, a experiência com o conteúdo e as demandas de e-commerce não serão mais como antes.

Vitrines de shoppings e cardápios de mesa viraram anúncios digitais baseados nos relatórios em tempo real com dados de comportamento direcionando a relação com o consumidor, cliente ou fã.

Aplicativos de conversa, Lives e Webinares sobre os mais diferentes interesses tiveram uma demanda “quanti e quali” muito maior, deixando um legado dessa troca de conhecimento entre as pessoas criando laços, conexões e relações.

Cada vez mais nos conectamos através da emoção com novos formatos de entretenimento e interatividade capazes de desenhar jornadas e experiências memoráveis (UX) onde no “novo normal”, ser criativo, inovador e tecnológico são soft skills essenciais na busca pela ATENÇÃO das pessoas, com poucos segundos para despertar empatia e criar oportunidades de venda cada vez mais voláteis nos diferentes feeds.

Tudo isso potencializado de maneira cognitiva pela inteligência artificial, usando CRA (Customer Relation Automation) e internet 5G.

O fato de uma crise global ter afetado todas as classes sociais, raças e gêneros torna o mundo mais volátil, incerto, ambíguo e também muito complexo, por outro lado tudo isso pode, com êxito, ressignificar o nosso mundo tornando-o mais colaborativo, consciente e menos egoísta. Mais emocional, mais sensorial e mais humano.

unnamed

Aproveito e compartilho 4 pontos interessantes do mindset V.U.C.A:

VOLATILIDADE – A VISÃO para mapear novas oportunidades e ser mais proativo.

A crise mostra que as empresas proativas levam vantagem e essa tendência só vai ganhar força no futuro.

Uma possibilidade de ampliar a VISÃO é quando aprendemos a trabalhar com “squads” (equipes multidisciplinares) que com diferentes e constantes contribuições pensam em prováveis cenários de futuro com soluções criativas de curto, médio e longo prazo, sendo assim mais proativos e disruptivos no mercado.

INCERTEZA – O ENTENDIMENTO do novo, com foco no diálogo com os consumidores, clientes, colaboradores, fãs interagindo 365 dias e interpretando dados em tempo real.

Preste atenção nos sinais do público para descobrir o possível “novo normal”. Procure interpretar os dados como fonte de novos insights do que está ou não funcionando, para estruturar e validar estratégias criativas e, quando necessário, corrigir a jornada do conteúdo e a experiência do consumidor (UX).

COMPLEXIDADE – A CLAREZA, onde marcas, publishers de conteúdo e influenciadores terão que se preocupar cada vez mais com o storydoing, vivenciando histórias que sejam de verdade relevantes e em formatos de consumo rápido, curtas (short formats) para um ecossistema complexo com vários perfis (micro targets).

E só será relevante o storytelling que tiver clareza, for verdadeiramente autêntico e buscar expandir suas narrativas interagindo de verdade com as pessoas provocando empatia.

Provoque “conversas de verdade” com pessoas de verdade e tenha seu propósito muito claro.

AMBIGUIDADE – A AGILIDADE, inquietude e coragem.

Relevância com todos os stakeholders é fundamental para criar agilidade nos processos e parcerias. É indispensável ter credibilidade entre os parceiros e colaboradores para aprender co-criar rápido, produzir, interagir, corrigir se necessário, e seguir em frente todos juntos.

É importante em cenários assim, ter flexibilidade, maturidade e coragem pra entender riscos como os novos desafios e a capacidade de corrigir imediatamente a jornada otimizando recursos, implementando táticas corretas de digital e customização, aumentando o alcance dos seus produtos com a agilidade necessária na entrega.

Saiba mais sobre #V.U.C.A no nosso Webinar Digitalks:

Captura de Tela 2020-02-07 às 14.50.53

World Creativity Day 2020


WCD

 

Vamos falar sobre Estratégia Digital?

No momento em que Webinar ganha ainda mais protagonismo, a @SetExperimental e o Diretor Criativo Giuliano Chiaradia foram convidados para inspirar no Dia Mundial da Criatividade com uma apresentação sobre A Cultura do Fã na estratégia digital de grandes marcas.

 

.WCD FLYER

 

Estratégia Digital


IMG_9891

Leia esse e outros artigos no LinkeInd:

https://www.linkedin.com/pulse/estratégia-digital-digitalks-lisboa-giuliano-chiaradia/

Pense em algo que realmente nos move quando falamos de digital e isso certamente será o ato de compartilhar. E durante o Digitalks Lisboa esse ano o que movimentou essas 48 horas foi justamente compartilhar conhecimento.

A oportunidade única de falar para mais de 700 pessoas presentes no centro da inovação portuguesa foi realmente uma das melhores experiências já compartilhadas com profissionais de diversas áreas de atuação no Digital.

O tema que apresentamos foi: A Teoria do Conteúdo Líquido e a Cultura do Fã como estratégia digital.

Onde na Omniera, pessoas e marcas se conectam através de histórias e com isso surgem novas narrativas cada vez mais integradas que transbordam as plataformas. Desse novo comportamento de consumo nasce a teoria do Conteúdo Líquido, onde o conceito é tão memorável ou significativo que se torna contagiante e as pessoas são altamente motivadas à compartilhar em suas timelines. Perdendo o controle na rede e entrando para a cultura popular.

“Fãs são os melhores storytellers!”, e sinceramente acredito que essa seja a melhor definição sobre um Brand Lover.

Fã é um apaixonado! É um entusiasta, admirador, seguidor, um verdadeiro devoto.

Fãs são movidos por serotonina, um neurotransmissor que alcança nossas memórias afetivas gerando a empatia necessária com o conteúdo de uma marca.

E quando há empatia os fãs amam compartilhar. E ninguém grita mais alto que um fã, ninguém torce mais pelo seu time que um fã, ninguém chama mais atenção que um fã.

Mas, para que essa empatia possa se transformar em engajamento, 5 pontos se destacam na Estratégia da Cultura do Fã:

1- Autenticidade: pela demanda de conteúdo com que somos impactados diariamente em nossas timelines, uma das melhores maneiras de se destacar é através da autenticidade. Seja ela pela inovação, pelo formato ou pelo inusitado.

2- Peak moments: conceito originalmente descrito pelo psicólogo Abraham Maslow e muito citado na Hyper Island que significa: momentos de maior felicidade e satisfação. Proporcionar aos fãs experiências com o seu conteúdo que possam se transformar em momentos memoráveis.

3- Shareable content: investir no conteúdo compartilhável entre as comunidades, incentivar e promover o conteúdo colaborativo. Temos um mantra sobre esse tema e que faz parte da estratégia de distribuição: “Dar para as pessoas conteúdo que elas desejem compartilhar”. Aumentando assim a relevância da sua marca nas redes sociais.

4- Diálogo 365 dias: Interatividade. O consumo de conteúdo não é apenas ação, ele é também reação. As pessoas sentem necessidade de interagir e os comentários nas redes sociais são um bom exemplo de engajamento. Nunca deixe sua audiência, seus fãs, falando sozinhos. Nesse caso, marcas como a #Netflix fazem um excelente trabalho no tom de voz bem humorado e amigável no relacionamento (e acho que essa é a palavra-chave) entre fã e marca.

5- Serialidade: fãs adoram seguir. Simples assim! Seja uma maratona de séries no streaming, seja a jornada do herói, o seu time do coração ou a sua banda de rock favorita. O relacionamento do fã com o conteúdo é sequencial e ele deve ser estimulado com frequência.

Enfim, novas tecnologias surgem todos os dias com a internet das coisas e toda essa conectividade permite a liquidez da informação. O centro da atenção hoje é o consumidor, a audiência, que é cada vez mais impactada por esse enorme volume de conteúdo e sente necessidade de se conectar para engajar e ter fidelidade. Sendo assim, uma boa estratégia para criar essa relação pode ser através da paixão, da serotonina e da Cultura do fã.

ring [+] click


“Devemos pensar no telefone celular não apenas para fazer ou receber chamadas, mas também como uma nova mídia, um novo meio de expressão democrático e imediato” Giuliano Chiaradia.

O projeto  “ring [+] click”  é uma exposição moderna e interativa, que pretende discutir a existência de uma nova linguagem fotográfica através de câmeras disponíveis em telefones celulares que registram de forma prática e imediata o nosso cotidiano como novas possibilidades artísticas.

A EXPOSIÇÃO:

A proposta é engajar o público com uma exposição de fotos feitas pelos diferentes telefones celulares do idealizador do projeto, o diretor de multimídia Giuliano Chiaradia, durante suas viagens por países como: Canadá, Estados Unidos, Tanzânia, França, Cuba, México, Inglaterra, Argentina, Espanha, Marrocos, Turquia, e Brasil.

 INTERATIVIDADE ONLINE:

Durante essa exposição o projeto “ring [+] click”  inclui uma dinâmica moderna que consiste em usar os recursos tecnológicos de “check in” das redes sociais como Twitter, Facebook e Foursquare como ferramenta de interatividade entre o artista e o público em tempo real.

 A DINÂMICA:

Durante os horários de exposição o artista estará disponível para o público fotografando com seu celular por monumentos e ruas de uma cidade proposta.

Cidades propostas para Junho de 2014: Tel Aviv e Jerusalém.

O “check in” é feito nas redes sociais da Set Experimental® pelo artista, passando assim a sua exata localização e horário.

Para interagir basta o internauta ou visitante da exposição adicionar a conta da Set Experimental® nas redes sociais, ver onde o “check in” foi feito e sugerir um local nas imediações que gostaria que uma foto fosse feita imediatamente, desafiando o olhar artístico do diretor em tempo real.

A foto proposta pelo internauta ou visitante terá todas as características dessa nova mídia, o telefone celular: imediatismo, praticidade, realismo, ângulos inusitados, etc.

E com esse mesmo imediatismo o “check in point” será fotografado e  postado em tempo real na exposição e nas redes sociais.

O público ainda poderá enviar seus comentários sobre a foto, sobre o local e interagir com outros internautas formando uma FanPage sobre esse projeto inusitado usando a hashtag #ring+click

Fazem parte do acervo do artista mais de uma centena de fotos realizadas ao longo de uma década fotografando com o telefone celular.

 

521355_3485664111394_1424115477_n

 

998703_10200434479615616_95940234_n

1375246_10200927463059894_624115527_n

 

556433_10201494269789708_680015605_n 580036_3485670871563_565969334_n 998899_10200365330686936_1476850370_n 1004451_10200434493055952_1406357585_n 1045180_10200389112961478_503199176_n

SET EXPERIMENTAL®  ALL RIGHTS RESERVED.

Set Experimental na CAMPUS PARTY BERLIM


Here’s the link:

The mobile phone has become an important tool in our modern society. People of any generation, belief or social class have already realized that this new media has much more to offer than just the function of talking and listening. Nowadays the mobile phone is a handy tool that enables immediate and important expression. With the mobile phone you can produce photos, videos, ringtones, wallpapers and even sculptures. Giuliano will show you a practical way to explore your mobile device to produce a modern, practical, fresh artistic content.

Speaker: Giuliano Chiaradia is the creative leader and founder of the Set Experimental®. Director and copy writer for TV shows for Globo Television Network, Giuliano is a pioneer in new media content and new transmedial concepts. He worked for 10 years at MTV Networks as Director and Senior Producer in the Departments of creation for the channel in Brazil and the United States. In 2012 he was selected by the Cannes Film Festival with the project # 5 calls, the only production 100% mobile in 65 years of Cannes. He is producer and director of the first mobile short film (audiovisuals made with a mobile phone) in Latin America and the first music videos in Brazil using the same mobile application.

#português:

O telefone móvel tornou-se uma ferramenta importante na nossa sociedade moderna. As pessoas de qualquer classe, crença, ou geração já perceberam que esta nova mídia tem muito mais a oferecer do que apenas a função de falar e ouvir. Hoje em dia o telemóvel é uma ferramenta útil que permite a expressão imediata e importante. Com o telefone celular você pode produzir fotos, vídeos, ringtones, wallpapers e até mesmo esculturas. Giuliano irá mostrar-lhe uma maneira prática de explorar o seu dispositivo móvel para produzir um moderno, prático, novos conteúdos artísticos.

Palestrante: Giuliano Chiaradia é o líder criativo e fundador do Set Experimental ®.

Diretor e autor de programas para a TV Globo, Giuliano é um pioneiro no conteúdo de novas mídias e novos conceitos transmídia. Ele trabalhou por 10 anos na MTV Networks como Diretor e Produtor Sênior nos departamentos de criação para o canal no Brasil e nos Estados Unidos. Em 2012 ele foi selecionado pelo Festival de Cinema de Cannes com o projeto 5#Calls, a única produção  100% mobile nos 65 anos do Festival de Cannes.

Ele é produtor e diretor do filme móvel primeiro curta (audiovisuais feitas com um telefone celular) na América Latina e os primeiros vídeos de música no Brasil com a mesma aplicação móvel.

Jornal O Dia projeto 5#calls

SET EXPERIMENTAL NA VAGUE TERRAIN


Artigo publicado sobre o projeto 5#Calls, na Vague Terrain, referência no mundo e uma das mais conceituadas mídias européias sobre arte digital:

http://vagueterrain.net/journal22/chiaradia/01

Vague Terrain _ português:

5#CALLS:

Diga-me um pouco sobre sua arte e prática filme que conduziu a este ponto em sua carreira, e como esta jornada artística tem levado a seus estes trabalhos que você me enviou e sua prática atual.

Eu me formei em Comunicação Social no Brasil, estudou Cinema na Itália, escrita Roteiro em Cuba, e, em seguida, Direção, nos Estados Unidos e minha curiosidade me levou a todos os cursos dessas. Desde 2001, venho pesquisando novas maneiras de fazer arte com as novas tecnologias, buscando sempre criar novas experiências nas pessoas. Hoje meu foco é o uso da arte e da tecnologia para amplificar ou mesmo provocar novas experiências nas pessoas. Algo que nunca senti antes.

Esta pesquisa me provoca a pensar que um dos objetos que se tornou de maior consumo mundial é o telefone celular. O telefone celular pode ser o dispositivo de consumo mais abundante no planeta. Em 2012, a indústria de telefonia móvel atingirá a marca de 6 bilhões de conexões. Então, por que não levar toda a mobilidade e conveniência para produzir arte?

O que mais me atrai para a arte feita pelo telefone celular é primariamente uma democratização que o dispositivo permite. Hoje em dia, a maioria das pessoas tem um celular, não só para falar com as pessoas, mas também para enviar mensagens de texto, ligação à Internet, tirar fotos, fazer vídeos, e porque não para produzir conteúdo artístico? Em segundo lugar, os recursos imediatismo para mim como ele difere do cinema, onde você tem que revelar o filme de 16mm em um espaço darks, etc … Essas câmeras móveis também permitem que as pessoas têm uma visão sem precedentes para as coisas de um ângulo diferente, que é mais experimental. E, por último, claro que o fator de mobilidade, a prática de usar o celular permite que você simplesmente determinar o seu olhar desejado – a ferramenta é lá onde você estiver, disponível para você.

Diga-me cerca de 5 # CALLS  e o que te inspirou a fazer o seu trabalho usando o vídeo para celular? Por que / como foi o telefone celular é essencial? e por que você decidir fazer do jeito que você fez com os artistas e fazer tudo no telemóvel?

Eu tinha feito algumas experiências com clipes de vídeo móveis e produzir drama, precisava de um projeto que na verdade era um pouco mais e usar todos os recursos móveis: SMS de script, gravando ângulos incomuns e movimentos, de edição no próprio dispositivo, como uma trilha sonora wallpaper ringtone e gráficos. O primeiro foi chamado Beeep, o primeiro realizado na América Latina, e um com o ícone da música popular brasileira, Roberto Carlos. Eu queria saber todos os seus limites.

5 # CALLS o projeto me deu esta oportunidade. Todos os detalhes da produção audiovisual foram projetados para explorar o telefone móvel. O roteiro foi escrito em SMS.

Era importante fazer 5 # chama todos no celular para mostrar que o mesmo quando se utiliza meios independentes, os conteúdos de uma história ainda é o aspecto mais importante. Mas contar a história de outro ângulo, com uma nova linguagem estética era o desafio. Esta linguagem estética, como eu disse antes, está disponível para muitas pessoas através de seus telefones móveis. Esta nova estética permite que novos quadros, novos ângulos, movimentos, etc … Um ponto de vista diferente de contar histórias normais.

Foram utilizados os ângulos incomuns que apenas uma câmera pequena, como o telefone seria capaz de fazer e amarrado os telefones para os corpos das atrizes para gravar suas expressões e gestos. Então, toda a edição foi feita usando apenas os recursos do telefone celular. Precisávamos de uma trilha sonora tão ringtones do telefone foram usados para isso. O papel de parede do telefone gráfico ajudou a finalizar o visual.

As atrizes correu na hora do rush de metrô do Rio de Janeiro, por exemplo, o que não seria impossível com câmeras tradicionais. A intimidade eo minimalismo, o imediatismo ea conveniência foram fatores-chave.

Quando você sai para fotografar, para produzir uma peça audiovisual, você deve formar uma equipe. Iluminação, som, fotografia, maquiagem, produção, segurança, autorização, localização, etc, são todos necessários em produciton vídeo convencional … Além disso, durante a gravação com as celebridades da televisão que estão em uma peça, esta equipa chama muito a atenção. Com o telefone móvel, foi a atriz e eu. O processo de direção foi melhor, porque nós dois estávamos tão dedicada aos mínimos detalhes de suas ações e nada mais. As pessoas ao nosso redor não percebeu que estava sendo gravado. Houve algumas necessidades de produção, como a segurança, a autorização do site, mas todo o processo era mais prático e íntimo.

Como 5 # CALLS  pode ser vistos? Está disponível para visualização no telefone celular? ou Internet? Você só me enviou o trailer eo “making of” – como é que vamos ver a parte final?

Neste momento, 5 # CALLS   está em festivais ao redor do mundo, então nós só postou o making of e trailer. Para ver como os espectadores do festival experimentar o trabalho na galeria e ambiente de visualização, siga os links no final.

Você pode me dizer sobre outros projetos, obras de arte, performances e workshops (como o que você estava fazendo na África) –

utilizando mídias móveis / vídeo?

É evidente que o celular está presente na vida das pessoas, não só como uma ferramenta ou um dispositivo para fazer uma chamada de voz, mas também para se comunicar no sentido mais amplo. Hoje a África é o continente com a menor penetração da conectividade móvel, com “apenas” 52%! Assim é o meu interesse de usar o celular para produzir arte lá também. Não só para fazer vídeos, mas também tirar fotos, ringtones, wallpapers e esculturas, e para mensagens de texto ….

O Art_Mobile oficina é um projeto de ação social global focada em educação e arte digital, com pilares de sustentabilidade ambiental e conscientização, ensinando as crianças e jovens, de várias comunidades ao redor do mundo, para produzir arte com o telefone móvel, como uma nova perspectiva sobre trabalhar com mídia digital de forma democrática.

5 # CALLS  está em turnê de vários festivais no momento, e que em breve vamos trazer o trabalho para as galerias de arte no Canadá, Brasil e Argentina. Antes de 5 # CALLS produzi videoclipes feitos em telemóvel em 2007, 2008, que foram dados prêmios em vários festivais no Brasil. Além disso, minha gravação de vídeo do cantor Roberto Carlos foi exibido em horário nobre na TV Globo com um monte de exposição. Hoje, eu me concentro em compartilhar este conhecimento de todas essas experiências em um projeto social chamado # Art_Mobile, que ensina crianças e jovens ao redor do mundo para fazer arte móvel. Este projeto começou na Tanzânia, África Oriental e deve continuar este ano para Cuba, Marrocos e outras comunidades carentes.

Que futuro você vê potencial para a plataforma de vídeo móvel para fazer cinema, vídeo arte, arte interativa e performance em termos de sua prática especificamente?

Os telefones serão melhores no futuro. Temos aplicações maravilhosas agora, mas as pessoas estão sempre procurando o melhor conteúdo, melhor história, como sempre foi e sempre será, e vai ser encontrada no art.

Eu acredito que o uso de telefone celular hoje em dia permite a democratização da sociedade através da arte digital. A arte produzida pela unidade móvel é acoplado com as redes sociais como um canal de comunicação indivíduo com o mundo, independente de outros meios. Obviamente, isso abre novas oportunidades e melhora as perspectivas futuras dos jovens talentos. A partir do momento que você tem um aparelho que não custa milhões de dólares para produzir algo, e é totalmente acessível na maioria dos países, é um momento histórico de decisões. ! Digo isso porque eu já vivi essa experiência em África, o continente com a menor penetração da telefonia móvel, 52%, desde o momento a ferramenta está em suas mãos e você pode gravar sua história, o momento em que você não precisa inserir uma linha de grandes produtores no processo injusto usado por maioria dos canais de tv, etc, para exibir o conteúdo, é libertadora. Como você pode contar com a democracia da Internet.

Agora tudo que você tem que focar é o talento e uma história muito boa para contar!

Como você espera o seu trabalho irá influenciar uma nova geração de artistas que são nativos digitais, crescendo com a mídia móvel e social?

Devo ressaltar que é de grande importância para produzir um bom conteúdo, independente do meio. É preciso ter o fundo de mídia adequado; é preciso estudar e ver um mundo com olhos diferentes. Eu venho de uma cidade muito pequena no Brasil, e meu trabalho agora está indo além desses limites, o trabalho está chegando através do valor das idéias, dos seus conteúdos. Hoje apenas 16% das pessoas no Brasil usam o telefone apenas para falar. Eles já estão procurando outras aplicações. Eu acredito que o trabalho que fazemos serve para fornecer uma outra possibilidade, para produzir arte com um objeto que faz parte da vida cotidiana.

Basta olhar para o movimento social que está acontecendo no mundo. Você vai ver que os meios de comunicação e dispositivos móveis estão totalmente inseridos na vida dos jovens. As novas aplicações tecnológicas serão cada vez mais disponível e recursos mais caros de produção audiovisual que não permitem e realmente restringir novos artistas também estarão disponíveis, mas estes serão substituídos por estes meios mais acessíveis. Isso vai influenciar a nova geração de artistas nativos digitais grandemente.

Existe alguma coisa que você gostaria de compartilhar ou adicionar sobre o seu trabalho em termos de foco a questão Terrain Vague na performatividade, vídeo arte e utilizar a mídia para celular?

Experimente. Aproveite de fatores positivos, tais como rapidez, conexão, ângulos inusitados, praticidade e minimalismo para contar uma história ou apenas para retratar um fato. Tente diferente usando o telefone não apenas para falar, mas para compartilhar conteúdo.