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2020, O ano que já “Cancelou” (ou não).


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A crise da covid-19, infecção respiratória causada pelo novo coronavírus tende a ser a maior desde a Segunda Guerra Mundial ou a Peste Negra.

Para muitas marcas, com a pandemia de 2020 foi necessário cancelar uma série de projetos, fazer cortes de colaboradores e o impacto das restrições de segurança levou empresas despreparadas para a transformação digital a falir.

O mercado de alimentos, o varejo em geral e sobretudo o entretenimento tornaram-se totalmente digitais e o dinheiro praticamente desapareceu.

Para alguns, o ano 2020 já “Cancelou”.

Ou não! Historicamente pandemias ajudaram megacorporações a crescer ainda mais.

Vivemos a Era da Resiliência

Toda mudança no mundo surge a partir de um cenário de incerteza ou instabilidade. A Transformação Digital dos tempos atuais assusta algumas empresas sobretudo pela velocidade hiper acelerada que as novas tecnologias trazem.

O covid-19 está se mostrando a força mais disruptiva da nova Era cada vez mais volátil, complexa e repleta de incertezas, que vem reunindo em tempo real dados capazes de interpretar sentimentos e novos comportamentos para repensar metas e fórmulas antigas.

Empresas que já investiam em home office, processos ágeis, canais de venda digitais e novas entregas (serviços e conteúdos) levam vantagem.

COVID-19 e o MUNDO V.U.C.A

Apesar de não se tratar de um conceito novo, muitas empresas ainda não sabem o significa V.U.C.A e, portanto, como ainda não mudaram o mindset, não sabem bem como se comportar e o que fazer para minimizar os efeitos nesse cenário com perguntas que vão muito além de “O que fazer?” “O que dizer?” “Onde ir?”.

Mas sim, como você vai ser relevante para os seus clientes hoje e depois da crise criando um “long tail” (Cauda longa) de ações? Como vai se comunicar com agilidade, praticidade e imediatismo? Ou como vai ajudar a sociedade a retomar com resiliência?

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V.U.C.A é um acrônimo que vem do inglês: Volatility (volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity (ambiguidade) e surgiu nos Estados Unidos na década de 90 para definir estratégias ágeis e complexas para um mundo veloz, repleto de incertezas, que pede agilidade no modo de pensar e agir com um novo “mindset”.

O mindset V.U.C.A

No conceito V.U.C.A é necessário ter um mindset criativo e de resiliência para lidar com a volatilidade das grandes e rápidas mudanças, aceleradas hoje por transformações tecnológicas e pelas incertezas que permeiam diferentes segmentos da sociedade moderna representados por uma diversidade de micro targets.

Há também uma complexidade no sistema que nos leva à inúmeras variáveis de causas e efeitos, onde fica difícil entender o cenário como um todo, que por sua vez é ambíguo, interconectado e com um novo ecossistema de diferentes players, o que pode ser complicado de entender que o mercado mudou. O cliente mudou. O negócio mudou e continuará mudando…

#SOMOSTODOS STAKEHOLDERS

Talvez a maior contribuição do mindset V.U.C.A seja ajudar as empresas a pensar mais holisticamente sobre seus negócios e também para a sustentabilidade da cadeia de valor.

Com novas práticas de colaboração ao longo dessa cadeia surgem também novas relações entre acionistas, colaboradores, fornecedores, clientes e comunidade. Onde o propósito de uma marca é gerar valor para todos os envolvidos em suas atividades, os “stakeholders”. Em vez de verdades absolutas, temos cada vez mais fatos que precisam ser montados como um quebra-cabeças holístico, para tentar entender uma realidade muito mais complexa e ser capaz de dar respostas na mesma velocidade com que somos provocados pelas demandas, com uma postura voltada às pessoas, sustentabilidade econômica e visão de longo prazo.

Case V.U.C.A 

Em plena pandemia global, quando por medida de segurança não podemos nos reunir em eventos públicos, muitos segmentos sofreram forte impacto. As indústrias que mais dependem de bilheteria como cinema, parques temáticos e shows foram as primeiras e serem impactadas e se calhar as últimas a se recuperar.

Em Portugal, por exemplo, as salas de cinema vivem hoje a maior crise que a indústria da sétima arte já assistiu. Uma publicação no MediaLab. do renomado ISCTE – Instituo Universitário de Lisboa apontou uma quebra de mais de 75% do número de espectadores e em receitas até o momento no país.

https://medialab.iscte-iul.pt/to-be-continued-o-cinema-em-tempos-de-pandemia/

Por outro lado, o relatório “CORONAVIRUS TRENDS REPORT” da Dentsuaegis Portugal, mostra que a tendência de consumo de conteúdo digital desde o início do surto cresceu de forma significativa no país com downloads de aplicações, interações nas redes sociais e websites de serviço e conteúdo aumentando em 61% seu tráfego on-line.

Fonte: “Coronavirus Trends Report”.

Em 2020 o Rock in Rio completa 35 anos e infelizmente por razões óbvias de pandemia o mega evento não poderá ser realizado.

Mas o ano não cancelou pra quem tem Rock no nome. A marca aposta na inovação humana, construindo de maneira colaborativa (“asset” ideal para o momento), uma grande jornada de aprendizado transformando pessoas em protagonistas.

Entendendo a crescente demanda por conteúdo omnichannel, o Rock in Rio vem há muito tempo movimentando suas plataformas que começa sempre no ano anterior ao festival e através de um “long tailcom Meet Ups e Cursos on-line, Webinares e o Rock in Rio Innovation Week  vem criando experiências de aprendizado que integram conhecimento e entretenimento, o chamado Edutainment de Walter Disney no livro “Learning from Mickey, Donald and Walt: Essays on Disney’s Edutainment”.

Durante o isolamento social tive a oportunidade de escrever artigos, gravar webinar e recentemente fiz o curso do Rock in Rio sobre “Gestão de eventos de sucesso” e acompanhei a Websérie na plataforma de vídeos, interagi nas redes sociais da marca e fiz parte de um grupo de estudos no WhatsApp do projeto criado para dialogar e compartilhar conteúdo. A marca observa muito suas redes interagindo com clientes, parceiros e fãs em todos os pontos de contato, e tudo que envolve Rock in Rio tem um storytelling onde o grande desafio é fazer virar realidade (storydoing).

Faça e Aconteça, Troca de Conhecimento e Inspiração, passion points que integrados na estratégia do Conteúdo Líquido e a Cultura do Fã geram o engajamento e a empatia fundamentais para essa mudança de mindset.

Veja mais sobre Estratégias Digitais: A Cultura do fã e o Conteúdo Líquido: https://setexperimental.wordpress.com/2020/04/14/fas-sao-os-melhores-storytellers/

Tudo isso dentro do conceito V.U.C.A se traduz em: Visão de possíveis oportunidades no mercado. Entendimento de desejos e demandas. Clareza no relacionamento com todos criando um canvas de negócio baseado na melhor experiência entre os stakeholders. Agilidade na maneira de aprender e reaprender. E não cancelar o ano!

 “Olhar para fora de maneira ampla, com criatividade, ouvir todos os stakeholders, ouvir todo mundo e refletir. O Rock in Rio tem essa sensibilidade de saber conectar pessoas e necessidades criando um grande experimento” Agatha Arêas – Vice President, Learning Experience Rock in Rio.

E o pós-Covid não será diferente

A pandemia do covid-19 mostrou como buscas, demandas e comportamentos de compra dos consumidores podem mudar muito rápido, e nesse caso, o mindset V.U.C.A pode ajudar a AGIR E REAGIR em tempo real. A conexão entre marcas e pessoas, a experiência com o conteúdo e as demandas de e-commerce não serão mais como antes.

Vitrines de shoppings e cardápios de mesa viraram anúncios digitais baseados nos relatórios em tempo real com dados de comportamento direcionando a relação com o consumidor, cliente ou fã.

Aplicativos de conversa, Lives e Webinares sobre os mais diferentes interesses tiveram uma demanda “quanti e quali” muito maior, deixando um legado dessa troca de conhecimento entre as pessoas criando laços, conexões e relações.

Cada vez mais nos conectamos através da emoção com novos formatos de entretenimento e interatividade capazes de desenhar jornadas e experiências memoráveis (UX) onde no “novo normal”, ser criativo, inovador e tecnológico são soft skills essenciais na busca pela ATENÇÃO das pessoas, com poucos segundos para despertar empatia e criar oportunidades de venda cada vez mais voláteis nos diferentes feeds.

Tudo isso potencializado de maneira cognitiva pela inteligência artificial, usando CRA (Customer Relation Automation) e internet 5G.

O fato de uma crise global ter afetado todas as classes sociais, raças e gêneros torna o mundo mais volátil, incerto, ambíguo e também muito complexo, por outro lado tudo isso pode, com êxito, ressignificar o nosso mundo tornando-o mais colaborativo, consciente e menos egoísta. Mais emocional, mais sensorial e mais humano.

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Aproveito e compartilho 4 pontos interessantes do mindset V.U.C.A:

VOLATILIDADE – A VISÃO para mapear novas oportunidades e ser mais proativo.

A crise mostra que as empresas proativas levam vantagem e essa tendência só vai ganhar força no futuro.

Uma possibilidade de ampliar a VISÃO é quando aprendemos a trabalhar com “squads” (equipes multidisciplinares) que com diferentes e constantes contribuições pensam em prováveis cenários de futuro com soluções criativas de curto, médio e longo prazo, sendo assim mais proativos e disruptivos no mercado.

INCERTEZA – O ENTENDIMENTO do novo, com foco no diálogo com os consumidores, clientes, colaboradores, fãs interagindo 365 dias e interpretando dados em tempo real.

Preste atenção nos sinais do público para descobrir o possível “novo normal”. Procure interpretar os dados como fonte de novos insights do que está ou não funcionando, para estruturar e validar estratégias criativas e, quando necessário, corrigir a jornada do conteúdo e a experiência do consumidor (UX).

COMPLEXIDADE – A CLAREZA, onde marcas, publishers de conteúdo e influenciadores terão que se preocupar cada vez mais com o storydoing, vivenciando histórias que sejam de verdade relevantes e em formatos de consumo rápido, curtas (short formats) para um ecossistema complexo com vários perfis (micro targets).

E só será relevante o storytelling que tiver clareza, for verdadeiramente autêntico e buscar expandir suas narrativas interagindo de verdade com as pessoas provocando empatia.

Provoque “conversas de verdade” com pessoas de verdade e tenha seu propósito muito claro.

AMBIGUIDADE – A AGILIDADE, inquietude e coragem.

Relevância com todos os stakeholders é fundamental para criar agilidade nos processos e parcerias. É indispensável ter credibilidade entre os parceiros e colaboradores para aprender co-criar rápido, produzir, interagir, corrigir se necessário, e seguir em frente todos juntos.

É importante em cenários assim, ter flexibilidade, maturidade e coragem pra entender riscos como os novos desafios e a capacidade de corrigir imediatamente a jornada otimizando recursos, implementando táticas corretas de digital e customização, aumentando o alcance dos seus produtos com a agilidade necessária na entrega.

Saiba mais sobre #V.U.C.A no nosso Webinar Digitalks:

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FÃS, OS MELHORES STORYTELLERS


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Não é de hoje que o fã exerce um papel importante na cultura de massa. Movidos pela serotonina, neurotransmissor da felicidade, fãs se conectam à propósitos e causas, alimentando seus sonhos por uma marca, produto ou uma banda de rock.

WEBINAR

CONTEÚDO LÍQUIDO E A CULTURA DO FÃ

O fã é um devoto, seguidor, admirador, amante, altamente estimulado por experiências em todos os pontos de contato.

Estímulos que mexem com os nossos sentidos, geram sentimentos, que por sua vez passam à fazer parte das nossas memórias afetivas.

Essas memórias geram empatia e como num passe de mágica, nos transformamos nos melhores storytellers das nossas experiências para o mundo!

No livro a Cultura da Convergência, Henry Jenkins fala sobre a Cultura Participativa e como o uso da Internet cria uma conexão receptora menos passiva. Segundo ele, o fã vive em busca de novas experiências de Entretenimento.

Jenkins fundamenta seu argumento em três conceitos básicos: convergência midiática, inteligência coletiva e cultura participativa.

Steve Jobs dizia que o sucesso dos projetos da Apple relacionados à música deram certo porque foram feitos por uma equipe fã de música.

Brian Chesky, CEO do Airbnb diz que prefere 100 pessoas que são fãs e amam sua marca, do que 1 milhão que apenas goste.

Claro! Todos nós sabemos que fãs movem montanhas! Ou movem pedras, assim como eu e muitos fãs dos Rolling Stones!!!

Me lembro bem do meu primeiro contato com a Cultura do Fã.

Embarcando do Brasil para os Estados Unidos, ganhei da atriz e amiga Cléo Pires, uma edição do seu novo ensaio para a revista Playboy.

Despretensiosamente, quando cheguei ao Festival de Cinema de Miami, indicado à premiação, comecei a brincar com todo o glamour da #vidadefestival, fotografando a capa da Playboy em momentos inusitados e sempre comentando com bom humor, como se fosse a personagem.

Com o imediatismo que permitem as redes sociais e a praticidade do telefone celular, tirava fotos da revista na piscina do hotel, no red carpet da mostra, fazendo compras na Lincoln Road, jantando no restaurante japonês com o ator José Wilker, dando entrevistas, enfim, transformando a revista numa celebridade durante o festival em Miami e postando fotos e textos no Twitter com a hashtag #vidadefestival.

Aos poucos a conexão com os fãs da atriz aconteceu e a empatia com o conteúdo foi compartilhada por seus seguidores nas redes sociais, entrando para o ecossistema e invadindo outras timelines.

Os fãs aguardavam as fotos para montar o capítulo do dia e compartilhar primeiro! De repente gamificaram a ação.

Textos de até 180 caracteres, fotos bem sacadas e bom humor foram a receita de um conteúdo digital inédito que gerou um convite muito bacana da editora Abril:

Fazer o ensaio oficial e exclusivo da revista da Cléo em Nova York, com tudo pago. rsss… De alguma maneira, a brincadeira tinha alavancado as vendas da revista no Brasil e se tornando a primeira Fotonovela do Twitter no Mundo.

Inovação e pioneirismo de uma maneira prática, imediata e orgânica que reflete bem o poder da cultura do fã.

O mini-documentário britânico Fan Culture: “The evolution of influence”, retrata como a cultura dos fãs se transformou ao longo do tempo e como ela está relacionada com o branding na construção da afetividade pelas marcas, sobretudo através de ações físicas e digitais.

Hoje o engajamento está baseado em conexão e relacionamento entre marcas e pessoas, através de histórias imersivas, novas narrativas, serialidade, cocriação e a mais alta empatia.

“Fãs são os melhores storytellers!”, e sinceramente acredito que essa seja a melhor definição sobre um Brand Lover.

Fã é um apaixonado! É um entusiasta, admirador, seguidor, um verdadeiro devoto.

Fãs são movidos por serotonina, um neurotransmissor que alcança nossas memórias afetivas gerando a empatia necessária com o conteúdo de uma marca.

E quando há empatia os fãs amam compartilhar. E ninguém grita mais alto que um fã, ninguém torce mais pelo seu time que um fã, ninguém chama mais atenção que um fã.

Mas, para que essa empatia possa se transformar em engajamento, 5 pontos se destacam na Estratégia da Cultura do Fã:

1- Autenticidade: pela demanda de conteúdo com que somos impactados diariamente em nossas timelines, uma das melhores maneiras de se destacar é através da autenticidade. Seja ela pela inovação, pelo formato ou pelo inusitado.

2- Peak moments: conceito originalmente descrito pelo psicólogo Abraham Maslow e muito citado na Hyper Island que significa: momentos de maior felicidade e satisfação. Proporcionar aos fãs experiências com o seu conteúdo que possam se transformar em momentos memoráveis.

3- Shareable content: investir no conteúdo compartilhável entre as comunidades, incentivar e promover o conteúdo colaborativo. Temos um mantra sobre esse tema e que faz parte da estratégia de distribuição: “Dar para as pessoas conteúdo que elas desejem compartilhar”. Aumentando assim a relevância da sua marca nas redes sociais.

4- Diálogo 365 dias: Interatividade. O consumo de conteúdo não é apenas ação, ele é também reação. As pessoas sentem necessidade de interagir e os comentários nas redes sociais são um bom exemplo de engajamento. Nunca deixe sua audiência, seus fãs, falando sozinhos. Nesse caso, marcas como a #Netflix fazem um excelente trabalho no tom de voz bem humorado e amigável no relacionamento (e acho que essa é a palavra-chave) entre fã e marca.

5- Serialidade: fãs adoram seguir. Simples assim! Seja uma maratona de séries no streaming, seja a jornada do herói, o seu time do coração ou a sua banda de rock favorita. O relacionamento do fã com o conteúdo é sequencial e ele deve ser estimulado com frequência.

Enfim, novas tecnologias surgem todos os dias com a internet das coisas e toda essa conectividade permite a liquidez da informação. O centro da atenção hoje é o consumidor, a audiência, que é cada vez mais impactada por esse enorme volume de conteúdo e sente necessidade de se conectar para engajar e ter fidelidade. Sendo assim, uma boa estratégia para criar essa relação pode ser através da paixão, da serotonina e da Cultura do fã.

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World Creativity Day 2020


WCD

 

Vamos falar sobre Estratégia Digital?

No momento em que Webinar ganha ainda mais protagonismo, a @SetExperimental e o Diretor Criativo Giuliano Chiaradia foram convidados para inspirar no Dia Mundial da Criatividade com uma apresentação sobre A Cultura do Fã na estratégia digital de grandes marcas.

 

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Estratégia Digital


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Leia esse e outros artigos no LinkeInd:

https://www.linkedin.com/pulse/estratégia-digital-digitalks-lisboa-giuliano-chiaradia/

Pense em algo que realmente nos move quando falamos de digital e isso certamente será o ato de compartilhar. E durante o Digitalks Lisboa esse ano o que movimentou essas 48 horas foi justamente compartilhar conhecimento.

A oportunidade única de falar para mais de 700 pessoas presentes no centro da inovação portuguesa foi realmente uma das melhores experiências já compartilhadas com profissionais de diversas áreas de atuação no Digital.

O tema que apresentamos foi: A Teoria do Conteúdo Líquido e a Cultura do Fã como estratégia digital.

Onde na Omniera, pessoas e marcas se conectam através de histórias e com isso surgem novas narrativas cada vez mais integradas que transbordam as plataformas. Desse novo comportamento de consumo nasce a teoria do Conteúdo Líquido, onde o conceito é tão memorável ou significativo que se torna contagiante e as pessoas são altamente motivadas à compartilhar em suas timelines. Perdendo o controle na rede e entrando para a cultura popular.

“Fãs são os melhores storytellers!”, e sinceramente acredito que essa seja a melhor definição sobre um Brand Lover.

Fã é um apaixonado! É um entusiasta, admirador, seguidor, um verdadeiro devoto.

Fãs são movidos por serotonina, um neurotransmissor que alcança nossas memórias afetivas gerando a empatia necessária com o conteúdo de uma marca.

E quando há empatia os fãs amam compartilhar. E ninguém grita mais alto que um fã, ninguém torce mais pelo seu time que um fã, ninguém chama mais atenção que um fã.

Mas, para que essa empatia possa se transformar em engajamento, 5 pontos se destacam na Estratégia da Cultura do Fã:

1- Autenticidade: pela demanda de conteúdo com que somos impactados diariamente em nossas timelines, uma das melhores maneiras de se destacar é através da autenticidade. Seja ela pela inovação, pelo formato ou pelo inusitado.

2- Peak moments: conceito originalmente descrito pelo psicólogo Abraham Maslow e muito citado na Hyper Island que significa: momentos de maior felicidade e satisfação. Proporcionar aos fãs experiências com o seu conteúdo que possam se transformar em momentos memoráveis.

3- Shareable content: investir no conteúdo compartilhável entre as comunidades, incentivar e promover o conteúdo colaborativo. Temos um mantra sobre esse tema e que faz parte da estratégia de distribuição: “Dar para as pessoas conteúdo que elas desejem compartilhar”. Aumentando assim a relevância da sua marca nas redes sociais.

4- Diálogo 365 dias: Interatividade. O consumo de conteúdo não é apenas ação, ele é também reação. As pessoas sentem necessidade de interagir e os comentários nas redes sociais são um bom exemplo de engajamento. Nunca deixe sua audiência, seus fãs, falando sozinhos. Nesse caso, marcas como a #Netflix fazem um excelente trabalho no tom de voz bem humorado e amigável no relacionamento (e acho que essa é a palavra-chave) entre fã e marca.

5- Serialidade: fãs adoram seguir. Simples assim! Seja uma maratona de séries no streaming, seja a jornada do herói, o seu time do coração ou a sua banda de rock favorita. O relacionamento do fã com o conteúdo é sequencial e ele deve ser estimulado com frequência.

Enfim, novas tecnologias surgem todos os dias com a internet das coisas e toda essa conectividade permite a liquidez da informação. O centro da atenção hoje é o consumidor, a audiência, que é cada vez mais impactada por esse enorme volume de conteúdo e sente necessidade de se conectar para engajar e ter fidelidade. Sendo assim, uma boa estratégia para criar essa relação pode ser através da paixão, da serotonina e da Cultura do fã.

#Artmobile no TEDxSãoPaulo


Neste último sábado, 12 de agosto, vivi uma das experiências mais emocionantes à frente do projeto #Artmobile.
Fui convidado à falar no TEDx São Paulo para aproximadamente 10 mil pessoas, no estádio do Allianz Parque por 12 minutos, sobre essa inovação social que já se propagou em 5 idiomas, 7 países: Tanzânia, Etiópia, Israel, Palestina, Marrocos, Uruguai, Brasil e desde de 2011 vem transformando a vida de muitos jovens através de uma ferramenta democrática presente no dia-a-dia de todos nós: o telefone celular.
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Para quem não conhece, o TED é uma organização mundial sem fins lucrativos que, por meio de eventos, seleciona ideias que merecem ser espalhadas. Para isso, são promovidas pequenas palestras, de 18 minutos ou menos, com mensagens poderosas e tocantes.
O TEDx é um evento local, também com a licença TED, mas organizado de uma forma independente. Muitos deles são temáticos e o último foi sobre educação.
Acho que foram os 12 minutos mais longos da minha vida, falando pra tanta gente. Na cabeça passava a imagem em câmera lenta de cada jovem, todas as comunidades visitadas e cada trabalho realizado nesses 6 anos de projeto. Sempre com o foco em passar uma mensagem clara: é possível fazer arte com o celular que está no seu bolso! Podemos fazer vídeos, fotos, pintura, música, roteiro, poesia e até esculturas com as peças recicláveis. E além disso, na escola o celular pode ser uma ferramenta autêntica de inclusão digital, empoderamento e auto-expressão entre os jovens.
E ninguém melhor naquela noite para me ajudar a contar essa história do que alguns jovens que não sabiam o que fazer com o celular, antes da experiência #Artmobile:
Mas, o mais emocionante foi reservado para o final, quando repeti a mesma pergunta que fiz na primeira turma do #Artmobile na Tanzânia, África Oriental em 2011: “Quem aqui tem telefone celular? Eu posso ver? Vocês podem ligar a lanterna dos seus celulares? Tira o celular do bolso TEDx!!”
E de repente, vi 10 mil celulares iluminando um estádio, mostrando o que podemos fazer juntos.
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Foi uma das experiências mais emocionantes da minha vida profissional e da história do #Artmobile.

Parabéns aos organizadores, voluntários, palestrantes, apresentadores, todo mundo!

E obrigado por essa oportunidade inesquecível!

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#Artmobile é um projeto de inovação social que ensina jovens ao redor do mundo a produzir arte com uma ferramenta que está sempre presente: o telefone celular.

ARTE COM O CELULAR QUE ESTIVER NO SEU BOLSO!

O projeto existe desde 2011 e tem como objetivo levar inovação social, sem fins lucrativos, a quem não teve tantas oportunidades pelo caminho. Os participantes são incentivados a produzir conteúdo artístico e tecnológico inovador com o celular. E não importa o modelo que estiver no bolso. Do mais simples ao de última geração. Para os jovens, uma oportunidade de se expressar com o aparelho que está o tempo todo nas mãos.

https://artmobileproject.com/about/

#inspiração #transformação #TEDxSãoPaulo #Artmobile

 

 

 

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Giuliano Chiaradia é fundador do coletivo Set Experimental e Diretor Criativo Multiplataforma com 20 anos na Indústria do Entretenimento e Marketing na América Latina.

Ex-diretor e autor da Rede Globo de Televisão, responsável pelos primeiros projetos de transmídia da emissora, ex-criativo da MTV/Nickelodeon no Brasil e nos Estados Unidos.

Empreendedor e consultor multidisciplinar de conteúdo para grandes empresas integrando significado às novas tecnológicas trabalhando com grandes produtores em todas as plataformas.

Master Class em Inovação Digital pela escola sueca Hyper Island. Especialização em Novas Mídias pela Coppead Business School UFRJ, no Rio de Janeiro. Extensões em cinema e TV na Itália, Cuba e nos Estados Unidos.

Artista residente da La Chambre Blanche, centro multidisciplinar de arte e tecnologia em Quebéc.

Idealizador do projeto #Artmobile, inovação social que ensina jovens ao redor do mundo a fazer arte com o telefone celular.

 

#microfugas


Afinal:

A internet une ou afasta as pessoas?

 

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Pegue a sua cadeira e participe dessa experiência virtual.

#microfugas é uma instalação midiática itinerante que une pessoas do mundo inteiro, ao redor de uma mesa, para discutir questões comuns da sociedade moderna como as relações virtuais.

Os participantes são engajados a discutir temas conflitantes e interagirem entre si enquanto tomam um café no espaço físico da exposição ou em qualquer lugar do planeta.

O projeto ganhou destaque e residência artística na cobiçada La Chambre Blanche em Quebéc, no Canadá, Centro de Arte Multidisciplinar pioneiro nas Américas.

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1. Justificativa

Recentes estudos revelam que a internet, hoje, é onipresente na vida de bilhões, e o sentimento de coletivo é estimulado pela interação contínua entre seus usuários.

De acordo com psicólogos, sociólogos e antropólogos os relacionamentos virtuais não diminuem a solidão. Eles recentemente concluíram que a comunicação virtual não supre as necessidades afetivas mais profundas dos indivíduos.

Dr. Gary Small, especialista em neurociência e comportamento humano, afirma que o cérebro é alterado após longos períodos conectado à rede:

Nossos circuitos cerebrais são formados por conexões entre os neurônios, chamadas de sinapses. A todo momento, esses circuitos respondem às variações do ambiente. Ao passarem horas em frente ao computador, seja para pesquisar, mandar e-mails ou fazer compras, as pessoas estão expondo o cérebro a uma enxurrada de estímulos. É por isso que o uso da tecnologia digital altera nossos circuitos cerebrais”.      

-Revista Veja, 2009.

As relações virtuais atuais são o oposto do que escreveu o filósofo grego Aristóteles, em 322 A.C:

 “OS AMIGOS PRECISAM DE TEMPO E INTIMIDADE, NÃO SE PODE CONHECER SEM QUE TENHAM COMIDO JUNTOS UMA QUANTIDADE NECESSÁRIA DE SAL”

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2. Conceito

A partir de estudos realizados na área do comportamento social, o projeto #microfugas retrata como as relações entre o indivíduo moderno estão se tornando cada vez mais virtuais, ignorando o contato social e físico.

A video-instalação #microfugas promove um ambiente lúdico digital, onde o encontro virtual se aproxima ao máximo dessa realidade física.

Pessoas do mundo inteiro, literalmente conectadas ao redor de uma mesa de café bar, para debateram sobre o tema: “Afinal, a internet une ou afasta as pessoas?”

#microfugas

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3. Mecânica

Para a experiência no mundo real, resgatamos um símbolo de ponto de encontro social aqui representado por uma mesa de bar ou de bistrô e quatro cadeiras.

Em três destes assentos estarão computadores instalados e conectados via Skype com pessoas de diferentes partes do mundo, conversando em vídeo conferência.

Cada computador terá uma webcam, permitindo que uma quarta pessoa, visitante da exposição, possa interagir com os 3 participantes online.

Internautas de qualquer parte do mundo também poderão interagir com a exposição, em tempo real, através das redes sociais moderadas.

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COMO PARTICIPAR:

Basta adicionar uma dessas contas no seu Skype:

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Ver qual dessas contas está livre para vídeo conferência e pronto!

Você estará online conectado com pessoas do mundo inteiro,

dentro de um bistrô virtual, em qualquer parte do planeta!

Logística

Para realizar esta experiência social, é necessário:

  • 03 computadores com webcam e speakers conectados em banda larga e interligados.
  • 01 notebook  com conecção, web cam e fone de ouvido.
  • 02 projetores de video.
  • 02 aparelhos de DVD.
  • 04 cadeiras.
  • 01 mesa de bar ou café.
  • objetos de cena que remetam ao bar/café.

 

Artista Residente selecionado em 2011

pela lendária La Chambre Blanche

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https://setexperimental.wordpress.com/2011/05/06/lachambreblanche/

 

#microfugas no Brasil

O projeto #microfugas já foi apresentado com sucesso desde sua versão Beta, no SESC Pinheiros em São Paulo, Brasil.

 

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#microfugas

Um projeto SET EXPERIMENTAL@


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Giuliano Chiaradia.

Diretor criativo e fundador da SET EXPERIMENTAL®.

Artista Residente da La Chambre Blanche, centro de arte multimídia em Québec no Canadá.  +20 anos na Indústria do Entretenimento e Marketing na América Latina.

Criativo da MTV/Nickelodeon Latam no Brasil e U.S.

Autor e diretor na Rede Globo de Televisão para projetos pioneiros de transmídia e conteúdo mobile. 

Master Class em Inovação Digital pela Hyper Island.

Extensões em cinema e TV na Itália, Cuba e nos Estados Unidos.

Palestrante sobre inovação no Brasil e no Exterior.

 

 

4. Press

 

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DOWNLOAD

ART VISUALES

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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS®

Set Experimental

 

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“Devemos pensar no telefone celular não apenas para fazer ou receber chamadas, mas também como uma nova mídia, um novo meio de expressão democrático e imediato” Giuliano Chiaradia.

O projeto  “ring [+] click”  é uma exposição moderna e interativa, que pretende discutir a existência de uma nova linguagem fotográfica através de câmeras disponíveis em telefones celulares que registram de forma prática e imediata o nosso cotidiano como novas possibilidades artísticas.

A EXPOSIÇÃO:

A proposta é engajar o público com uma exposição de fotos feitas pelos diferentes telefones celulares do idealizador do projeto, o diretor de multimídia Giuliano Chiaradia, durante suas viagens por países como: Canadá, Estados Unidos, Tanzânia, França, Cuba, México, Inglaterra, Argentina, Espanha, Marrocos, Turquia, e Brasil.

 INTERATIVIDADE ONLINE:

Durante essa exposição o projeto “ring [+] click”  inclui uma dinâmica moderna que consiste em usar os recursos tecnológicos de “check in” das redes sociais como Twitter, Facebook e Foursquare como ferramenta de interatividade entre o artista e o público em tempo real.

 A DINÂMICA:

Durante os horários de exposição o artista estará disponível para o público fotografando com seu celular por monumentos e ruas de uma cidade proposta.

Cidades propostas para Junho de 2014: Tel Aviv e Jerusalém.

O “check in” é feito nas redes sociais da Set Experimental® pelo artista, passando assim a sua exata localização e horário.

Para interagir basta o internauta ou visitante da exposição adicionar a conta da Set Experimental® nas redes sociais, ver onde o “check in” foi feito e sugerir um local nas imediações que gostaria que uma foto fosse feita imediatamente, desafiando o olhar artístico do diretor em tempo real.

A foto proposta pelo internauta ou visitante terá todas as características dessa nova mídia, o telefone celular: imediatismo, praticidade, realismo, ângulos inusitados, etc.

E com esse mesmo imediatismo o “check in point” será fotografado e  postado em tempo real na exposição e nas redes sociais.

O público ainda poderá enviar seus comentários sobre a foto, sobre o local e interagir com outros internautas formando uma FanPage sobre esse projeto inusitado usando a hashtag #ring+click

Fazem parte do acervo do artista mais de uma centena de fotos realizadas ao longo de uma década fotografando com o telefone celular.

 

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