#BeatleStoryteller
A Set Experimental® foi convidada pelo autor e escritor Henrique Rodrigues
para escrever um conto baseado numa das músicas da banda THE BEATLES.
O conto fará parte de uma coleção que será publicada pela Editora Record em 2012.
E você pode escrever esse conto com a Set Experimental®.
É muito fácil, basta acompanhar a história pelas redes sociais (Facebook e Twitter)
ou aqui pelo Blog da Set Experimental® seguindo essa hashtag:
#BeatleStoryteller
Para continuar o conto basta escrever sua versão e postar no Mural da
Set Experimental® no Facebook
Ou usando essa hashtag no Twitter.
#BeatleStoryteller
Pouco a pouco o conto vai se construindo aqui no Blog:
http://www.setexperimental.com/beatlestoryteller
E você pode se atualizar por aqui!
A música escolhida pela Set Experimental® foi:
I Want To Hold Your Hand
E a nossa história já começou…
“… A primeira vez que se cruzaram, ele estava a bordo do vôo 9091 e ela no vôo 164. Destinos contrários numa ponte aérea qualquer”. #BeatleStoryteller
Agora… continue você! ; )
*Atenção: Ao postar nas redes sociais ou aqui no Blog da Set Experimental® usando a hashtag: #BeatleStoryteller,
automaticamente você cede todos os direitos para que a Set Experimental® possa publicar a sua parte nessa história sem nenhum ônus.
Mas, isso não significa que você não será creditado!
Todos os participantes selecionados terão seu nome e/ou username publicados no livro juntos`a Set Experimental®.
ENJOY AND LET IT BE!!!
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Renato Xavier Ambos com pensamentos que se refugiavam na imensidão do horizonte, mas com um sentimento em comum, de que algo inesperado poderia acontecer… #BeatleStoryteller
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Oana Andreia Sambrian Y en sus vuelos, sus pensamientos se entrelazaban como se entrelazan dos palomas que vuelan en cielos diferentes para que luego se derritan ambos en un solo vuelo, en el mismo cielo azul, con algunas nubes blancas y blandas y con los rayos de los astros cortando el horizonte. #BeatleStorytellerAvril Bouton _ Esse mundo virtual de “toques e likes” não o alimentava mais, ele desejava apenas conhecer alguém pelo toque, era quase uma obsessão pelas mãos. HANDS!! #BeatleStoryteller
O conto completo:
#BeatleStoryteller: I WANT TO HOLD YOUR HAND.
A primeira vez que se cruzaram, ele estava a bordo do vôo 9091 e ela no vôo 164. Destinos contrários numa ponte aérea qualquer. Ambos com pensamentos que se refugiavam na imensidão do horizonte, mas um sentimento em comum, o de que algo inesperado poderia acontecer, naquele lugar onde pessoas se encontram e se desencontram em um decolar de instantes.
Olharam para o mesmo céu em tempos diferentes, mas viram as mesmas estrelas.
Miami com o passar dos meses ficou mais distante do que as milhas que a separam do Brasil. Culpa da amizade com uma francesa que fazia intercâmbio. Os projetos dela mudaram, ia se aventurar como mochileira pela Europa, assim que pegasse o diploma.
Ele estava conectado a vida virtual há meses, dias, horas. Vivendo pequenas emoções de “toque e likes”. Já conhecia o mundo inteiro via internet, mas queria algo mais, queria algo que transformasse sua vida, talvez encontrar alguém que a fizesse ter certeza de que valeria a pena continuar vivendo no mundo real.
Já para ela a vida se tornou uma enorme pressão psicológica, onde não encontrava nenhum refugio a não ser no universo virtual, que sempre lhe supriu todas suas necessidades até agora.
Enquanto guardava a bolsa no baguajeiro de seu avião, lembrou-se do rapaz bonito que havia visto ao ir buscar sua bolsa, que por acaso tinha esquecido no café. Ela nem imaginava que esse rapaz seria responsável por resgatar sua alegria de viver.
Voaram…
Ele cansado resolveu tomar um banho e comer no quarto mesmo. Jogou a mochila na cama e estranhou a falta das fitinhas do senhor do Bonfim. Quem roubaria isto? Abriu a tal já um pouco mal humorado e deparou-se em roupas femininas. O jeito foi revirar a mochila à procura de identidade e contato dessa mulher. Achou um email para combinar a troca das malas via fedex.
Combinaram a destroca das malas por video conference. Reconheceram as mochilas por webcam, esticaram cada qual a conversa, sorrindo pela mesma intenção. A comida foi boa online, o vinho inebriante, a companhia interessante… Muito interessante. Foi embaraçoso quando suas mãos se tocaram pelo monitor do computador.
Borboletas voando dentro de minha barriga, pensou ela. Os olhos intensos. E alguns singulares sonhos nesta hora ficaram pra trás, porque outros furaram a fila devido à urgência… Como os sonhos dos lábios que passaram a invejar as mãos.
Quisera pudesse tocar, segurar em suas mãos como numa manhã de domingo, esse desejo os fez novamente embarcar um no outro. Cruzaram olhares, como aviões e destinos. Resolveram clicar em suas vidas, se permitir ao algo mais…Perderam as horas, perderam as passagens, perderam seus vôos pelo desconhecido prazer de ser conhecer…
Perderam a razão, pois o amor foge de todas as explicações… Se entregaram, arriscaram, se amaram…
Naquele momento particular, um parecia conhecer plenamente os desejos do outro, os olhares fixos e a dúvida de ambos prevalesce, de onde vem essa reminiscência, teria existido um passado para ambos? Ele se perde na noite dos tempos? Ela não sabe responder para sí mesma e ele também não encontrou a resposta.
Permitiram nascer ali uma história, um sentimento… encontraram suas mãos, fáceis, próximas, quentes. Embarcaram nos próximos vôos, ganharam os céus, seguraram suas mãos enfim.
Colaboradores:
Oana Andreia Sambrian
Renato Xavier
Karla Silva
Aline Bertotti
Rodrigo Dias Arnaut
Christie-Ane Amici
Ana Lê Rocha
Daniel Fellows
Avril Bouton
Coordenação: Aline Bertotti.
Produção: Set Experimental®
Ela, ao guardar a bolsa no bagajeiro do avião, recordou-se do grande problema que passará a poucos instantes no aeroporto. Antes de embarcar, ela lembrara-se que esquecera a bolsa no banheiro, mas ao sair do portão de embarque, encontrara um rapaz bonito, mas com uma voz muito feia, que mal imaginava que esse rapaz seria responsável para que…
para que resgatasse a alegria de viver… ela já estava conectada a vida virtual há meses, dias, horas. Vivendo pequenas emoções de “toque e likes”. Ela queria algo mais… #BeatleStoryteller
queria algo que transformasse sua vida, que a deixasse suspirando, pensando, sentindo… Alguém que a fizesse ter certeza que valeria a pena… #BeatleStoryteller
continuar vivendo no mundo real. Ela também é humana, e como todo ser humano, estava a procura de alguém especial que sempre estaria pronto para lhe dar a mão, lhe confortar, lhe fazer rir e até chorar. A vida se tornou para ela uma enorme pressão psicológica, onde não encontrava nenhum refugio a não ser no universo virtual, que sempre lhe supriu todas suas necessidades até agora. Mas ao ver aquela figura estranhamente encantadora a sua frente lhe fez…. #BeatleStoryteller
Suspirar novamente. Ela sentiu, em seu âmago, que a luz no final do túnel aparecera, finalmente. Solene, não teve dúvidas de que era o cara certo e, apesar da voz de taquara-rachada dele, resolveu entrar com tudo no relacionamento. Foi eterno enquanto durou… Em uma noite chuvosa e sombria, Paul dirigia seu Aston Martin pela estrada sinuosa até Manchester. Em uma curva fechada, ele não conseguiu reduzir e seu veículo foi direto de encontro à parede de contenção da rodovia. Ao chegar ao hospital, ela ouviu da euquipe médica: “He blew his mind out in a car” e desesperou-se. Resolveu partir para outra. Tempo depois, conheceu Max -apelido para Maxwell-, um rapaz que nutria um estranho amor por seu martelo rpateado… #BeatleStoryteller
Ela voltava para Salvador, ele estava a caminho de Porto Santo, e nem sequer se aperceberam quando suas rotas teceram uma cruz no céu do Brasil.
A idéia dela era voltar à Miami tão logo fosse possível. Ele, admitido como coordenador de eventos num Hotel, ia para a terrinha, pra ficar.
Um ano antes ele tinha passado as férias em Salvador e se sentou na mesma banqueta onde hoje ela estava. Olharam para o mesmo céu em tempos diferentes, mas viram as mesmas estrelas.
Miami com o passar dos meses ficou mais distante do que as milhas que a separam do Brasil. Culpa da amizade com uma francesa que fazia intercâmbio. Os projetos dela mudaram, ia se aventurar como mochileira pela Europa, assim que pegasse o diploma.
O avião aterrou em Paris e ele não teve pressa, foi um dos últimos a pegar sua bagagem de mão, por isto chegou um pouco tarde na esteira, onde poucas malas passeavam em círculos. Reconheceu a sua isolada, ela iria em poucos segundos sumir nas cortinas do lado de lá e reaparecer mais próxima a ele, do lado de cá.
Pegou o mochilão de couro que comprara na sua viagem a Salvador. Era artesanal, bem legal. Todo gringo reparava. Já houve quem quis comprá-la. Ele pensava em quantos Euros poderia ter ganhado se a tivesse vendido, enquanto ia para o hotel.
Cansado resolveu tomar um banho e comer no quarto mesmo. Jogou a mochila na cama e estranhou a falta das fitinhas do senhor do Bonfim. Quem roubaria isto?
Abriu a tal já um pouco mal humorado e deparou-se em roupas femininas. Ótimo que mulher no mundo justamente aqui em Paris teria uma mala igual a sua e agora, neste exato momento teria que vestir seu pijama já que a camisola estava aqui com ele?
O jeito foi revirar a mochila à procura de identidade e contato com a mulher.
Achou um telefone com DDD de Salvador. Era da casa dela e lá deixou recado, com endereço do hotel em Paris, telefone, para combinar a troca das malas. Brito o gerente do Hotel de Porto Santo ligou pouco depois, para dizer que a gaja havia tentado contato – ela também fuçou sua mochila à procura de contato…
Combinaram a destroca das malas para esta noite mesmo. Num restaurante perto da praça que fica aberto até altas horas.
Reconheceram-se pelas mochilas, lógico, e antes de apertarem as mãos em cumprimento, esticaram cada qual a mochila para o outro, sorrindo pela mesma intenção.
A comida foi boa, o vinho inebriante, a companhia interessante… Muito interessante.
Foi embaraçoso quando suas mãos se tocaram, ao simultaneamente pegarem a conta do restaurante. Borboletas voando dentro de minha barriga, pensou ela. Ele entrelaçou seus dedos nos dela. Os olhos intensos.
E alguns sonhos nesta hora ficaram pra trás, porque outros furaram a fila devido à urgência… Como os sonhos dos lábios que passaram a invejar as mãos. #BeatleStoryteller
Algo ou alguém que pudesse tocar, segurar em suas mãos como numa manhã de domingo, esse desejo não a deixou embarcar.
Cruzaram olhares, como aviões e destinos.
Resolveram clicar em suas vidas, se permitir ao algo mais…
Perderam as horas, perderam as passagens, perderam seus vôos pelo desconhecido prazer de ser conhecer.
#BeatleStoryteller
O coração batia descompassado, seus lábios ardiam por beijar esta fascinante mulher! Ele não resistiu e ali mesmo, diante do olhar todos no restaurante, beijou-a calorosamente ao estilo “E o Vento Levou”.
Anestesiada pela emoção, ela se deixou levar por aquele homem que a fez se sentir viva, se sentir uma mulher de verdade.
Sem qualquer palavra, deram-se as mãos, e foram se afastando da mesa em direção à saída. O dinheiro ficou na mesa e o troco ele nem pensou em pegar. Ambos saíram do restaurante, um olhamdo para o outro tentando, cada um à sua maneira, decifrar o enigma, a força misteriosa que, de forma quase irracional, atrai um ao outro.
O cérebro dela trabalha incansável e consegue perceber que algo a mais existia além da atração física e que aquele olhar… aquele olhar não era tão desconhecido, havia algo nele que ela conhecia e conhecia muito bem, mas o que? Onde teria visto este homem?
Ele a admirava e pensava a mesma coisa, um brilho vivo naquele olhar feminino calava fundo em seu peito. Não eram apenas desejos carnais, algo nela fazia seu coração trabalhar mais feliz, ele a conhecia, mas de onde, em que época da vida teria cruzado com ela? O passado hora esquecido não importava naquele instante. No quarto de hotel, ambos se entregaram ao amor. Naquele momento particular, um parecia conhecer plenamente os desejos do outro, os olhaares fixos e a dúvida de ambos prevalesce, de onde vem essa reminiscência, teria existido um passado para ambos? Ele se perde na noite dos tempos? Ela não sabe responder para sí mesma e ele também não encontrou a resposta. Somente o tempo dirá e, enquanto isso, se entregam ao amor. Entre as carícias e longos beijos, o telefone dele toca…
O coração batia descompassado, seus lábios ardiam por beijar esta fascinante mulher! Ele não resistiu e ali mesmo, diante do olhar todos no restaurante, beijou-a calorosamente ao estilo “E o Vento Levou”.
Anestesiada pela emoção, ela se deixou levar por aquele homem que a fez se sentir viva, se sentir uma mulher de verdade.
Sem qualquer palavra, deram-se as mãos, e foram se afastando da mesa em direção à saída. O dinheiro ficou na mesa e o troco ele nem pensou em pegar. Ambos saíram do restaurante, um olhamdo para o outro tentando, cada um à sua maneira, decifrar o enigma, a força misteriosa que, de forma quase irracional, atrai um ao outro.
O cérebro dela trabalha incansável e consegue perceber que algo a mais existia além da atração física e que aquele olhar… aquele olhar não era tão desconhecido, havia algo nele que ela conhecia e conhecia muito bem, mas o que? Onde teria visto este homem?
Ele a admirava e pensava a mesma coisa, um brilho vivo naquele olhar feminino calava fundo em seu peito. Não eram apenas desejos carnais, algo nela fazia seu coração trabalhar mais feliz, ele a conhecia, mas de onde, em que época da vida teria cruzado com ela? O passado hora esquecido não importava naquele instante. No quarto de hotel, ambos se entregaram ao amor. Naquele momento particular, um parecia conhecer plenamente os desejos do outro, os olhaares fixos e a dúvida de ambos prevalesce, de onde vem essa reminiscência, teria existido um passado para ambos? Ele se perde na noite dos tempos? Ela não sabe responder para sí mesma e ele também não encontrou a resposta. Somente o tempo dirá e, enquanto isso, se entregam ao amor. Entre as carícias e longos beijos, o telefone dele toca… #Beatlestoryteller